segunda-feira, 1 de novembro de 2010
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Duas numa.
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
O que é você?
Os últimos acontecimentos da minha vida me levaram a pensar no limite que as coisas devem ter. Aliás, o limite do que o coração pode pensar. Sempre fui metida a psicóloga e não sei se isso foi uma coisa boa há um tempo atrás, quando eu sequer sabia o que era bom ou não. Hoje, acho que dá pra usar isso a meu favor. Quando digo que sou metida a psicóloga, quero dizer que sempre procuro entender as coisas de uma forma mais agradável para meus miolos e o coração alheio. Entendi com o tempo que nossos direitos acabam quando os dos outros começam e isso me ajudou muito. Pensar no "alheio" como algo mais importante também é um bom exercício em certas horas. O conflito agora é: ser metida a psicóloga implica, muitas vezes, relevar erros cometidos ou tratá-los de uma forma mais superficial. Penso que se eu tivesse sido mais humana, mais infantil, poderia ter agido de outra forma e, quem sabe, ser compreendida a tempo. Hoje eu penso se estava certo eu só guardar, tentando entender, relevando, pensando se aquilo foi a intenção da pessoa, se ela quis ser má e blá blá blá. Isso faz bem? Estou quase pensando que ser burro é melhor. oO Dizem que isso se chama ser amiga, ter zelo, cuidar... E eu digo: Onde estão as pessoas que pensam assim? Ah... eu descobri! Essas, que agora me aconselham e me guardam, precisavam ser enxergadas e a vida tratou de arrancar a venda dos meus olhos. Claro que eu fui feliz um bom tempo com essa venda, porque ela me ajudou a dormir e sonhar muito! Mas, agora.. bom, agora digamos que eu aprendi com o sonho e encontrei realidades. Valiosas realidades. Obrigada, vida! Você é massa! ;D
sábado, 31 de julho de 2010
Esperança
Quando a chuva passa a fazer falta, mesmo a quem adora um belo dia ensolarado. Quando as janelas precisam ser fechadas, mesmo que assim fique incomodamente mais quente. Quando acordar supera o peso de passar uma noite inteira trabalhando... É sinal de que a infância virou saudade dolorida. Não que exista outro tipo de saudade, porque de fato não existe. Mas uma saudade dolorida é mais que apenas sentir a falta. É querer, é tentar, e é não conseguir REVIVER. Frustrado, aquele que tenta tal feito acaba se conformando com o dia-a-dia cego de cada dia, aquilo que nos é ensinado como forma de suportar melhor. Claro, é melhor fingir que a queda não doeu do que ficar lá no chão chorando até que alguém finalmente apareça pra ouvir nossos berros. É isso que se faz até que se encontre a esperança. Uma criança procuraria em todos os lugares. Adultos não têm esperança de encontrar a esperança. E elas, as crianças, procuram até achar. E acham! Porque levam a sério quando alguém diz o nome do pequeno inseto esverdeado que voa sobre suas cabeças. Quem sabe um dia, quem tanto quer reviver a esperança, deixe-a entrar pela janela.
sábado, 27 de março de 2010
Cores da infância
O colorido, o fofo e as bonecas eram a alma das meninas. Os jogos, as lutas e os botões de vídeo game, a alma dos meninos. Nessa época a brincadeira era o único compromisso e não cumpri-la era motivo de choro e raiva.
Eu não me vejo mais fazendo o que fazia, infelizmente. Pular nos quadradinhos de giz no chão, com o estranho nome de amarelinha, que até hoje não entendo o porquê, era diversão certa, principalmente em dias de chuva. Aliás, enxergar uma amarelinha num piso quadriculado e achar que chegar ao céu é algo tão valioso quanto uma medalha de ouro são coisas que só um ser puro faz.
Andava de bicicleta sem pensar em nada, pelo simples prazer de sentir o vento no rosto. E as bonecas? Ah... Essas eram a minha projeção de futuro, com seus divórcios – vejam como eu já era otimista – e suas casas luxuosas provenientes de uma vida bem sucedida onde, ironicamente, trabalho nem existia.
As brincadeiras não são as únicas coisas que marcam a infância. É bom pensar também em como pensávamos quando éramos menores que o mundo. Escutar certas coisas e entender só da melhor forma, enxergar o nu e pensar em um bebê, não ver malícia em alguém com roupas curtas e passos inclinados, não entender o significado de tantas palavras apossadas pelo sexual...
Então me pergunto até que ponto ser adulto é algo positivo. Até que ponto saber de tudo, ter noção do bom e ruim, limitar-se para o bem do convívio, é algo bom de verdade?
Não acho que a gente tenha perdido a vontade de brincar. Acho que perdemos a capacidade de fazer as coisas sem pensar que alguém pode estar olhando.
Isso é ser maduro? Se for, por favor, alguém me empresta um giz?
sábado, 20 de março de 2010
A Maitê que me ensinou.
Isso me fez pensar e rever conceitos. Não que eu já não concordasse com o que ela disse, mas parece que nosso cérebro precisa de um reforço de vez em quando para renovar as opiniões que já temos e talvez ver alguém mais importante falando de algo que já pensamos faz com que nosso pensar pareça mais correto e coerente. Ou seja, se a Maitê Proença pensa como eu, sou demais!
Bom, refletindo sobre o que foi dito por ela, reforço mais ainda minha repulsa por mulheres fruta, mulheres que trabalham o físico pra agradar homens (e invejar as inimigas), que quase se fantasiam de Lady Gaga de tão maquiadas ficam em plena luz do dia... e assim vai.
Ainda que fosse pra esconder uma bela cara de sono, como é meu caso. hehehe
Frase do dia: O melhor de mim não é o que você pode ver.
Para quem interessar possa, aqui está o link da reportagem da Maitê:
http://oglobo.globo.com/cultura/kogut/post.asp?t=maite-proenca-essas-mulheres-bionicas-escondem-melhor-de-si&cod_Post=275049&a