quinta-feira, 2 de setembro de 2010

O que é você?


Os últimos acontecimentos da minha vida me levaram a pensar no limite que as coisas devem ter. Aliás, o limite do que o coração pode pensar. Sempre fui metida a psicóloga e não sei se isso foi uma coisa boa há um tempo atrás, quando eu sequer sabia o que era bom ou não. Hoje, acho que dá pra usar isso a meu favor. Quando digo que sou metida a psicóloga, quero dizer que sempre procuro entender as coisas de uma forma mais agradável para meus miolos e o coração alheio. Entendi com o tempo que nossos direitos acabam quando os dos outros começam e isso me ajudou muito. Pensar no "alheio" como algo mais importante também é um bom exercício em certas horas. O conflito agora é: ser metida a psicóloga implica, muitas vezes, relevar erros cometidos ou tratá-los de uma forma mais superficial. Penso que se eu tivesse sido mais humana, mais infantil, poderia ter agido de outra forma e, quem sabe, ser compreendida a tempo. Hoje eu penso se estava certo eu só guardar, tentando entender, relevando, pensando se aquilo foi a intenção da pessoa, se ela quis ser má e blá blá blá. Isso faz bem? Estou quase pensando que ser burro é melhor. oO Dizem que isso se chama ser amiga, ter zelo, cuidar... E eu digo: Onde estão as pessoas que pensam assim? Ah... eu descobri! Essas, que agora me aconselham e me guardam, precisavam ser enxergadas e a vida tratou de arrancar a venda dos meus olhos. Claro que eu fui feliz um bom tempo com essa venda, porque ela me ajudou a dormir e sonhar muito! Mas, agora.. bom, agora digamos que eu aprendi com o sonho e encontrei realidades. Valiosas realidades. Obrigada, vida! Você é massa! ;D

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