segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Vim aqui dizer
que o que eu tenho mesmo pra falar
não é bem o que se pode explicar,
porém, se alguém puder entender,
fazendo algo pra merecer,
vou com muita felicidade poder agradecer.


Fim.

P.S: dizer isso me deixou bastante satisfeita. Inclusive, quase senti um orgasmo.
P.S 2: @VeronessaLima


;)

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Duas numa.

Ela treme se o celular vibra. 
Corre e chora, se foge quem adora. 
Confunde o maior com menor. 
Ela pensa o errado, faz o certo. 
O certo é certo, o errado é pensar. 
Se o mal aponta pra ela, 
um guerreiro sempre há para ajudar. 
Ela fica forte quando há fraco, 
fraca quando há ombro amigo, 
mas se ela não está bem agora
por que não está contigo? 
Nem sempre é você que ela espera, 
mas com você e seu valor 
felicidade é a compra 
e o preço é o amor. 



P.S.: Há uma pessoínha em especial, cujo nome começa com Mor, que deve ler isso... Veronessa Lima.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

O que é você?


Os últimos acontecimentos da minha vida me levaram a pensar no limite que as coisas devem ter. Aliás, o limite do que o coração pode pensar. Sempre fui metida a psicóloga e não sei se isso foi uma coisa boa há um tempo atrás, quando eu sequer sabia o que era bom ou não. Hoje, acho que dá pra usar isso a meu favor. Quando digo que sou metida a psicóloga, quero dizer que sempre procuro entender as coisas de uma forma mais agradável para meus miolos e o coração alheio. Entendi com o tempo que nossos direitos acabam quando os dos outros começam e isso me ajudou muito. Pensar no "alheio" como algo mais importante também é um bom exercício em certas horas. O conflito agora é: ser metida a psicóloga implica, muitas vezes, relevar erros cometidos ou tratá-los de uma forma mais superficial. Penso que se eu tivesse sido mais humana, mais infantil, poderia ter agido de outra forma e, quem sabe, ser compreendida a tempo. Hoje eu penso se estava certo eu só guardar, tentando entender, relevando, pensando se aquilo foi a intenção da pessoa, se ela quis ser má e blá blá blá. Isso faz bem? Estou quase pensando que ser burro é melhor. oO Dizem que isso se chama ser amiga, ter zelo, cuidar... E eu digo: Onde estão as pessoas que pensam assim? Ah... eu descobri! Essas, que agora me aconselham e me guardam, precisavam ser enxergadas e a vida tratou de arrancar a venda dos meus olhos. Claro que eu fui feliz um bom tempo com essa venda, porque ela me ajudou a dormir e sonhar muito! Mas, agora.. bom, agora digamos que eu aprendi com o sonho e encontrei realidades. Valiosas realidades. Obrigada, vida! Você é massa! ;D

sábado, 31 de julho de 2010

Esperança


Quando a chuva passa a fazer falta, mesmo a quem adora um belo dia ensolarado. Quando as janelas precisam ser fechadas, mesmo que assim fique incomodamente mais quente. Quando acordar supera o peso de passar uma noite inteira trabalhando... É sinal de que a infância virou saudade dolorida. Não que exista outro tipo de saudade, porque de fato não existe. Mas uma saudade dolorida é mais que apenas sentir a falta. É querer, é tentar, e é não conseguir REVIVER. Frustrado, aquele que tenta tal feito acaba se conformando com o dia-a-dia cego de cada dia, aquilo que nos é ensinado como forma de suportar melhor. Claro, é melhor fingir que a queda não doeu do que ficar lá no chão chorando até que alguém finalmente apareça pra ouvir nossos berros. É isso que se faz até que se encontre a esperança. Uma criança procuraria em todos os lugares. Adultos não têm esperança de encontrar a esperança. E elas, as crianças, procuram até achar. E acham! Porque levam a sério quando alguém diz o nome do pequeno inseto esverdeado que voa sobre suas cabeças. Quem sabe um dia, quem tanto quer reviver a esperança, deixe-a entrar pela janela.

sábado, 27 de março de 2010

Cores da infância


O colorido, o fofo e as bonecas eram a alma das meninas. Os jogos, as lutas e os botões de vídeo game, a alma dos meninos. Nessa época a brincadeira era o único compromisso e não cumpri-la era motivo de choro e raiva.

Eu não me vejo mais fazendo o que fazia, infelizmente. Pular nos quadradinhos de giz no chão, com o estranho nome de amarelinha, que até hoje não entendo o porquê, era diversão certa, principalmente em dias de chuva. Aliás, enxergar uma amarelinha num piso quadriculado e achar que chegar ao céu é algo tão valioso quanto uma medalha de ouro são coisas que só um ser puro faz.

Andava de bicicleta sem pensar em nada, pelo simples prazer de sentir o vento no rosto. E as bonecas? Ah... Essas eram a minha projeção de futuro, com seus divórcios – vejam como eu já era otimista – e suas casas luxuosas provenientes de uma vida bem sucedida onde, ironicamente, trabalho nem existia.

As brincadeiras não são as únicas coisas que marcam a infância. É bom pensar também em como pensávamos quando éramos menores que o mundo. Escutar certas coisas e entender só da melhor forma, enxergar o nu e pensar em um bebê, não ver malícia em alguém com roupas curtas e passos inclinados, não entender o significado de tantas palavras apossadas pelo sexual...

Então me pergunto até que ponto ser adulto é algo positivo. Até que ponto saber de tudo, ter noção do bom e ruim, limitar-se para o bem do convívio, é algo bom de verdade?

Não acho que a gente tenha perdido a vontade de brincar. Acho que perdemos a capacidade de fazer as coisas sem pensar que alguém pode estar olhando.

Isso é ser maduro? Se for, por favor, alguém me empresta um giz?

sábado, 20 de março de 2010

A Maitê que me ensinou.

Ainda bem que nessa manhã de sábado, vista até então como inútil e absurdamente injusta, tive tempo para ler um texto da Maitê Proença sobre mulheres biônicas. Ela usou essa denominação para se referir às mulheres que se emplastificam num ideal do "ser mulher", trabalhando o exterior para chegar a meta caricaturada do que é bonito, sem perceber que o mais interessante em nós é justamente o oposto do que pode ser visto a olho nu.
Isso me fez pensar e rever conceitos. Não que eu já não concordasse com o que ela disse, mas parece que nosso cérebro precisa de um reforço de vez em quando para renovar as opiniões que já temos e talvez ver alguém mais importante falando de algo que já pensamos faz com que nosso pensar pareça mais correto e coerente. Ou seja, se a Maitê Proença pensa como eu, sou demais!
Bom, refletindo sobre o que foi dito por ela, reforço mais ainda minha repulsa por mulheres fruta, mulheres que trabalham o físico pra agradar homens (e invejar as inimigas), que quase se fantasiam de Lady Gaga de tão maquiadas ficam em plena luz do dia... e assim vai.
Ainda que fosse pra esconder uma bela cara de sono, como é meu caso. hehehe

Frase do dia: O melhor de mim não é o que você pode ver.



Para quem interessar possa, aqui está o link da reportagem da Maitê:
http://oglobo.globo.com/cultura/kogut/post.asp?t=maite-proenca-essas-mulheres-bionicas-escondem-melhor-de-si&cod_Post=275049&a